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A janela tá aberta, a casa é sua, pode morar.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Natal, 18/08/2009

Vou construir
Um difícil edifício
Tijolos recobertos com ambiguidade
Vigas que condenam a estrutura
Ao duro das coisas
Que não dançam

Um prédio, uma coisa, sem remédio
Mas assim, dúbio, será sim
Redentor, perdição, um trampolim
Da fachada sobre o nada ainda azul
Idéia meio coisa
Com gosto de pensamento

Um comentário:

  1. Sei que você já pode ver que nestas terras potiguares muitas coisas dançam... Até mesmo as pedras, ainda que duras, trabalhadas a mãos humanas, são donas de uma eterna dança... Gosto demais das suas poesias... Principalmente, as produzidas nesta grande Natal(especificamente em Santa Rita). Identifico- me com estas, além disso, vejo você melhor... Acredito no potencial vivo dos seus versos. Invista neles! Fica a dica ;)
    Beijo

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