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quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

A Síntese de Nossos Dias

Já estuprados pela tese
E pela antítese
Agora é hora de espera
Nossas cabeças são úteros
Na maioria estéreis
E é aí que mora o desespero
Por medo de sermos ridículos
Nos tornamos ridículos
É melhor frisar:
Ridículos!
O prozac nosso de cada dia
O povo que boceja ao meio-dia
É por amor a vocês, cretinos
Que preparo esta insólita criança
Sei lá!
Bebês falando sua primeira palavra pelo celular:
- Alô?
A ferida inchou tanto
Que tapou o buraco
Por onde deveríamos triunfantes
Cagar a síntese de nossos dias.

Perdoem-me doutores
Pelo verso corrido
Assim como vos perdôo
Pelo cartão batido.

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