Boas-Vindas!

A janela tá aberta, a casa é sua, pode morar.

terça-feira, 18 de maio de 2010

PERDI MINHAS ESPERANÇAS


De um dia ver Deus
De um dia ver um fantasma
De um dia ver um disco voador
De um dia saber quem sou
De um dia viver em paz
De um dia mudar o mundo
De um dia entender o mundo
De um dia saber da verdade
E principalmente
Perdi minhas esperanças
De um dia perder a mais cruel esperança
De um dia amar de verdade

3 comentários:

  1. Grande 'amor verdadeiro' que encontrei nesta vida, foi o que vivi, e ainda vivo, com o Escultor; aquele que mora comigo e vive em mim. O amor que ultrapassa o limite dos encontros carnais, mas que, muito dele se prende e/ou se perde no desejo de tais encontros; e, ainda assim, não deixa de desejá-los.
    Aquele homem [sim, o que trabalha com pedras e delas 'tira o sustento'], que deu vida ao Pescador e a madona com suas meninas, me deu vida! Com humildade de mestre, faz sentir calor as almas dos que reconhecem sua sensibilidade. Sinto mais, pois, poderia dar-me um filho. Amo-o.
    Quando cedo, era apaixonante... Forte desatino do destino, do meu destino.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. "Num dia triste de chuva
      Foi minha irmã quem me chamou pra ver
      Era um caminhão, era um caminhão
      Carregado de botão de rosas
      Eu fiquei maluca
      Por flor tenho loucura, eu fiquei maluca
      Saí
      E quando voltei molhada
      Com mais de dúzias de botão
      Botei botão na sala, na mesa, na tv, no sofá
      Na cama, no quarto, no chão, na peteadeira
      Na cozinha, na geladeira, na varanda
      E na janela era grande o barulho da chuva
      Da chuva
      Eu fiquei maluca
      Eu fiquei maluca"

      Excluir
    2. 5 anos e uma pandemia depois fui ler este magnífico poema postado por um desconhecido como comentário a um poema desesperançoso. Conheço a cena do saque a um caminhão de cerveja virado na estrada, mas essa do caminhão que despejou na chuva a sua carga de botões de flores... Que imagem!

      Excluir