
De um dia ver Deus
De um dia ver um fantasma
De um dia ver um disco voador
De um dia saber quem sou
De um dia viver em paz
De um dia mudar o mundo
De um dia entender o mundo
De um dia saber da verdade
E principalmente
Perdi minhas esperanças
De um dia perder a mais cruel esperança
De um dia amar de verdade
Grande 'amor verdadeiro' que encontrei nesta vida, foi o que vivi, e ainda vivo, com o Escultor; aquele que mora comigo e vive em mim. O amor que ultrapassa o limite dos encontros carnais, mas que, muito dele se prende e/ou se perde no desejo de tais encontros; e, ainda assim, não deixa de desejá-los.
ResponderExcluirAquele homem [sim, o que trabalha com pedras e delas 'tira o sustento'], que deu vida ao Pescador e a madona com suas meninas, me deu vida! Com humildade de mestre, faz sentir calor as almas dos que reconhecem sua sensibilidade. Sinto mais, pois, poderia dar-me um filho. Amo-o.
Quando cedo, era apaixonante... Forte desatino do destino, do meu destino.
"Num dia triste de chuva
ExcluirFoi minha irmã quem me chamou pra ver
Era um caminhão, era um caminhão
Carregado de botão de rosas
Eu fiquei maluca
Por flor tenho loucura, eu fiquei maluca
Saí
E quando voltei molhada
Com mais de dúzias de botão
Botei botão na sala, na mesa, na tv, no sofá
Na cama, no quarto, no chão, na peteadeira
Na cozinha, na geladeira, na varanda
E na janela era grande o barulho da chuva
Da chuva
Eu fiquei maluca
Eu fiquei maluca"
5 anos e uma pandemia depois fui ler este magnífico poema postado por um desconhecido como comentário a um poema desesperançoso. Conheço a cena do saque a um caminhão de cerveja virado na estrada, mas essa do caminhão que despejou na chuva a sua carga de botões de flores... Que imagem!
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