Boas-Vindas!

A janela tá aberta, a casa é sua, pode morar.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

A lua como um sorriso de escárnio sobre nossas tristezas A lua como um riso irônico sobre nossa falta de beleza A lua como um prazer redentor desmerecido A lua como uma saudade do tempo em que não haviam palavras A lua como o leito do supremo descanso, onde jamais repousaremos A lua como fêmea sublime, sem a viscosa mácula de ser mulher A lua como uma taça vazia, o berço e o jazigo da minha agonia

Um comentário:

  1. "Natal, 27 de Fevereiro de 2009.

    (...)

    Se um gesto no labor achar que fira
    Com destreza abafando-lhe o defeito,
    Dissonante, a corda do meu peito,
    Crê que ou tu sonharas ou eu mentira.

    (...)

    Sei que canto e se o verso for preciso,
    Mil forjarei por iludir teu pranto
    E com palavras orvalhar teu riso"


    (Wagner Ramos Campos, em Soneto à Juliana)

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