POEMA DAS RELAÇÕES HUMANAS
Mulher-Dinheiro-Mulher
Mulher-Dinheiro-Homem
Homem-Dinheiro-Mulher
Homem-Dinheiro-Homem
sexta-feira, 22 de novembro de 2013
domingo, 30 de outubro de 2011
Darbuka

Que aprendeu que deve-se sempre mentir a morte
Numa procura constante pelo êxtase
(Mas não a transcendência, sim o êxtase de papel)´
Torna-se estranho o que é de fato o mais comum
O caminho do meio, o sertão nosso de cada dia
A calma vazia de uma tarde sem palavras
O olhar vago, ensimesmado no silêncio da carne
Deixar-se estar, sem ser triste nem alegre
Silêncio, deixem-nos dormir!
Amanhã já chega a hora e ambos recomeçam a dança
Na batida de um tambor
Na partida de um amor
Ainda havemos de contorcer o semblante
Pois, ainda que na ponta d'um espinho,
Encontrou-se o equilíbrio por um instante
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
AVANTE ESPARTANOS!
Grossas gotas rolam pelo vidro frio
A inocência, se ainda houvesse,
traria agora alguma lágrima
Numa hora dessas
num mundo como o nosso
SOLITÁRIO
Mas também o choro se cansa
Tudo cansa, menos a violência
Lá fora chove sangue
É hora de abrir as portas
E acolher a guerra nas vísceras
Que o diabo trema ao sentir meu amor ao contrário
FELICIDADE É UM BOM PRATO DE VINGANÇA
De hoje em diante, meu sorriso é meu punhal!
terça-feira, 21 de junho de 2011
US
To be together towards a dream
Touching tomorrow chasing a flame
Gipsy jewels down the stream
Jokers jiving with the dead
Devilish dances through the night
Everybody is fighting
Blind warriors in the dark
Everybody is writing
Dark poems run in their veins
And so the laughters shine
Oh God What a mistery in their smile
Sand sculptures in the rain
Fighting fiercely with their flame
Knowing that one night down the stream
They'll walk together in their dream
domingo, 5 de junho de 2011
De manhã
Dançam em meu verso
Palavras afeiadas e enternecidas
Da tanta espuma do muito mar
Revolvem sempre e no mesmo lugar
Vede! Estão molhadas elas
Desfilam-se sob a chuva da manhã
Lamentosas de toda sua sensualidade
Pois que brotam, mas não entendem
Dos mistérios da fertilidade
RECIFE, 13/09/10
O dia em que esquecerei meu nome
Vou gritar impropérios nas repartições
Vou jogar dinheiro pro alto pelas praças
Vou indo vou indo vou indo... lindo
Um dia eu acordo sem nome
Serei mais sincero que uma árvore
Serei mais simples que uma estrela, só luz
Serei puro puro puro, sem nada a dizer sobre espelhos
Outro dia (que sorte!) perdi meu nome
Perdi, fiquei sem legado, sem crimes, pelado
Perdi a vergonha, as pessoas na rua debalde me chamavam
Estava solto, suspenso, vazio&livre livre livre&sagrado
Mas amanhã fatalmente voltarei a dormir e de repente
Me chamarei Antônio e Lurdes e Lázaro
Um torrão de sal que separou-se do mar azul
E morreu dissolvido para o agrado das bocas dos homens
domingo, 13 de março de 2011
Lições aprendidas em Barcelona a 23/12/2010
1) Anos e anos de prática foram necessários até que aquele homem aprendesse a fazer ressoar seu canto de dentro do buraco em que se meteu, encantando todos os de fora.



2) Igrejas de chocolate com cobertura de glacê.
3) Manter-se vivo é instintivo, apreciar a vida não é.
4) O gesto humilde que desaprendemos, ele nos reensinou:
- Olá, meu nome é Radjet e o seu? Como estás?
Por receio da arrogância alheia, acabamos sendo arrogantes primeiro. Um simples gesto instaurou naturalmente a conversa e o mal-estar que pairava sumiu-se de repente. Sim, foram palavras mágicas.
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